O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com jornalistas por cerca de 1h20 na manhã desta quinta-feira (30) no Palácio do Planalto, em Brasília.
Em pé, fazendo piadas e respondendo a perguntas fora do protocolo, Lula falou sobre a crise na popularidade do governo, a inflação acima do esperado nos alimentos e nos combustíveis, os rumores de reforma ministerial e a relação com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O formato mais “solto” para a entrevista é mais uma das mudanças na comunicação do Planalto desde a troca do ministro da Secretaria de Comunicação Social – saiu o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), e chegou o publicitário Sidônio Palmeira.
Ao longo do bate-papo, Lula disse que pretende fazer entrevistas “mais frequentes”. O último café com jornalistas tinha sido em abril de 2024, há nove meses.
Lula chegou a ironizar a queda de popularidade do governo e disse que não se preocupa com pesquisas sobre a avaliação do governo.
Pesquisa Quaest divulgada na última segunda-feira (27) mostrou que 49% dos entrevistados reprovam o trabalho de Lula, enquanto 47% aprovam. Pela primeira vez, a desaprovação superou a aprovação.
“O dia em que me preocupar com pesquisa eu chamo uma coletiva e falo para vocês”, disse Lula.